terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diretor Internacional da CBFS comemora volta do Mundial de Clubes de Futsal ao Brasil

- Rubio Guerra destaca momento importante para o futsal nacional com a competição que
acontecerá em Erechim, no RS
- Evento começa dia 31 de agosto e vai até 5 de setembro reunindo representante de cinco continentes

Erechim, no Rio Grande do Sul, sediará entre os dias 31 de agosto e 5 de setembro, a edição 2015 do Campeonato Mundial de Clubes de Futsal. O evento está sendo organizado em parceria entre o Atlântico Erechim e a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). Nesta semana, o diretor internacional da CBFS, Rubio Guerra se mostrou empolgado com a realização do evento novamente no Brasil, esta será a quarta vez que o país receberá o Mundial.
“Minha expectativa só poderia ser das melhores, pois neste momento posso dizer que trabalhar com pessoas comprometidas e profissionais como o professor Elton Dalla Vecchia (supervisor de Futsal do Atlântico) e todos envolvidos em Erechim, nos deixa muito a vontade quanto a questão organizacional. Quanto dentro de quadra sei que teremos um show a parte das equipes, principalmente do torcedor erechinhense, que em outras oportunidades já demonstrou a sua força e amor pelo clube”, aponta o diretor.




Rubio não virá à Erechim apenas como dirigente da Confederação Brasileira. “Como não estou somente participando da organização e sim também, como treinador do Al Dhafra Sports and Games LCC, representante da Ásia e dos Emirados Árabes Unidos, creio que a ficha começa a cair por estar participando de um evento desta magnitude, o que tem sido uma maravilhosa experiência. Estamos nos esforçando muito, pois sou um abnegado, estarei sempre pronto a ajudar este esporte que faz parte da minha vida por muitos anos”, destaca Rubio.
O dirigente faz questão ainda de fazer alguns agradecimentos. “Agradeço ao presidente da Confederação,  Marcos Madeira pelo reconhecimento e convite feito para que eu esteja a frente da Diretoria Internacional de Futsal da CBFS e esta é a primeira competição organizada com nosso suporte técnico, com certeza um convite que irei honrá-lo com muito profissionalismo, pois já estou no exterior há mais de 13 anos, sendo três no Futsal Canadense, quatro anos no Qatar, três no futsal do Kuwait e caminhando para o terceiro ano frente a Seleção de Futsal dos Emirados Árabes Unidos/Dubai”, explica Rubio.

O Mundial de Clubes volta ao Brasil
Em 2015, o Campeonato Mundial de Clubes de Futsal estará retornando ao Brasil. A edição deste ano, que acontecerá em Erechim, no Rio Grande do Sul, será a quarta realizada no Brasil. Rubio Guerra frisa que o futsal brasileiro é sem dúvida “o melhor futsal do mundo, a volta de craques que estão no exterior, como no caso do Kairat, que trará de volta figuras brasileiras importantes que representam o futsal brasileiro no exterior, como o caso do nosso querido e competente treinador Cacau, do Ala Joan, Higuita, goleiro, Pintinho e outros, pois eles estão conquistando a maioria dos grandes títulos internacionais que disputam”.
“Necessitamos recebe-los com muita honra, pois eles estão abrindo as portas do futsal brasileiro no exterior com muita luta, suor deixado em quadra e muito mais que isso, deixam famílias inteiras no Brasil para poder levar o nome do nosso país e estarão atuando em casa novamente, o que com certeza será uma grande emoção para eles. Também creio que com a chegada ao Brasil de equipes de outros continentes como é o caso desta competição, onde estarão presentes os continentes, Africano, Central/Norte Americano, Asiático, Europeu e Sulamericano, fará naturalmente com que o futsal brasileiro esteja na pauta da grande mídia mundial e isso ajudará ainda mais a divulgar o futsal brasileiro, que esta precisando muito deste incentivo neste momento de transição”, enfatiza.
Rubio destaca ainda o trabalho que a CBFS tem feito pelo futsal nacional. “Temos hoje a nova diretoria da CBFS, que busca incessantemente saídas para o futsal nacional, após gestões passadas terem deixado um vácuo administrativo para a nova diretoria da CBFS, no qual nosso atual presidente, Marcos Madeira tem se desdobrado para mudar este panorama, e isso não seria a melhor oportunidade para aprofundarmos neste assunto e sim temos que trabalhar muito pela frente, para tentarmos mudar esta situação e tentar ajudar no que for necessário a nova gestão que não esta medindo esforços para uma grande mudança do futsal nacional”, aponta.


O Mundial de Clubes em Erechim
A cidade de Erechim tem se destacado por seus grandes eventos esportivos. Um deles é liderado pelo Atlântico, no futsal. O clube é atualmente o terceiro clube mais tradicional na disputa da Liga Nacional de Futsal e integra seleto grupo de vencedores da Taça Brasil, a competição mais antiga do futsal nacional e também da Libertadores da América de Futsal. O clube já sediou e organizou edições da Taça Brasil e também da Libertadores.
Este ano, terá como seu grande evento, o Mundial de Clubes de Futsal. Todo este trabalho vem sendo feito em parceria com a Confederação Brasileira de Futsal. “Nós, do Departamento Internacional da CBFS, com nosso conhecimento internacional de anos, conseguimos contatar todas as equipes participantes, elaborando convites oficiais,  toda a documentação burocrática necessária para viabilizar a competição, contatando consulados, federações de outros países e principalmente passando a todos a credibilidade da CBFS em poder recebe-los no Brasil e principalmente no Estado do Rio Grande do Sul na Cidade de Erechim. Também estarão presentes os árbitros da CBFS na competição, o que dará um brilho ainda maior e uma segurança muito grande aos clubes participantes, pois temos os melhores árbitros do mundo”, explica Rubio Guerra.
De acordo com ele, tudo que foi necessário foi providenciado com urgência pelo Departamento Internacional da CBFS. “Gostaria ainda de agradecer ao Departamento de Marketing da CBFS, na pessoa do diretor, Bernardo Caixeta e seu Marketing e Design, Luis Marcio Rodrigues, que vem auxiliando nosso departamento na divulgação do evento, ao C.E.R. Atlântico de Erechim com o competente professor, Elton, à frente do projeto com sua equipe, ao nosso querido e competente  Assistente do Presidente, Gleudo Mifont , que estão sendo providenciais quanto a atenção dispensada para a organização da Copa Intercontinental de Futsal - Brasil 2015 - Erechim, isso no deixa com a certeza de termos um grande time na nova administração do futsal Brasileiro, quanto as questões administrativas”, enfatiza Guerra.

O Futsal brasileiro mundo afora
Atualmente vários clubes mundo afora possuem em seus elencos jogadores e integrantes de comissão técnicas, brasileiros. Para Rubio Guerra, isso qualifica o nosso futsal e também aumenta a exposição do futsal nacional no mundo “O brasileiro é o futsal que mais exporta profissionais pelo mundo, não temos somente treinadores e atletas, temos também fisioterapeutas, agentes de futsal, dirigentes que ajudam neste processo importante, pois para andarmos bem dentro de quadra necessitamos estarmos bem fora das quatro linhas. Hoje o Brasil conta com muitos profissionais pelo mundo e na minha visão, deveriam ser mais consultados pelos treinadores brasileiros e sindicatos, pois fora do Brasil já existem ações para cursos de formação profissional do treinador de futsal e os brasileiros que estão no exterior já frequentaram e conhecem bem o desenvolvimento do modelo Europeu principalmente”, diz Rubio Guerra.

“Vemos nos países da Ásia a maioria de treinadores de Seleções sendo Espanhóis, Portugueses e Italianos, pois apenas eu e Marcelo Serpa (Malásia) que estamos sobrevivendo no mercado Asiático comandando Seleções, graças a Deus estou no neste mercado há mais de 10 anos. Sempre busquei ajudar profissionais do futsal brasileiro, eu ajudei a trazer mais de 40 profissionais para os países do Golfo nestes 10 anos, mas o grande problema é a falta de capacitação de nossos treinadores quanto aos níveis dos cursos no Brasil, com certeza nossos treinadores sabem muito mais que muitos, sem generalizar, mas quando necessitam de documentação, as instituições responsáveis que formam os treinadores no Brasil, são desconhecidos pelas Federações e Confederações Internacionais pelo mundo e principalmente a falta do Inglês na nossa educação”, amplia Guerra.
O diretor internacional da CBFS explica ainda que a UEFA forma treinadores em parceria com suas Federações, com apoio do governo oferecendo estrutura e investimento necessário para a divulgação, formação dos futuros treinadores e isso, na sua opinião, dá mais credibilidade na contratação de treinadores europeus e eles ainda dominam mais de um idioma. “Nós estamos felizes porque no Brasil já temos o curso da CBFS sendo desenvolvido nos níveis 1-2-3, por uma associação de experientes treinadores e com o aval da CBFS, estarei reunindo em breve com os atuais organizadores dos cursos no Brasil, para tentarmos alinhar os métodos e as formas de desenvolvimento para o exterior”.

“Temos que nos organizar e oferecer os cursos para treinadores locais, mas também oferece-lo no exterior, sendo que a CBFS é respeitada Internacionalmente e estes cursos também tem que ser adaptados para os profissionais brasileiros que estão fora do Brasil e também para treinadores de outros países que com certeza vão se interessar pelo curso. Podemos dizer que os cursos são a face da nossa CBFS perante o mundo, como sempre falamos que a arbitragem é a estampa principal de uma federação, podemos também dizer de nossos cursos que na minha ótica, tem que ser organizados para o Brasil, mas também para que o mundo inteiro possa frequentar e levar do Brasil exemplos de educação, pois somos apenas exemplos em quadra e temos que mudar isso com urgência, para voltarmos a ser maioria no cenário mundial, mas com qualificação e bem preparados, pois aqui fora é muito difícil se manter no mercado ou mesmo entrar nele sem certificados oficiais, o mundo mudou e necessitamos seguir as formas legais para termos mais espaços no mercado internacional. Oferecer aos profissionais da área, formação de qualidade, principalmente aos ex-atletas, que tanto deixam  vidas inteiras dedicadas ao futsal e depois param de jogar e não exploramos isso,  muitos ficam expostos ao sedentarismo e não conseguem seguir na profissão e penso que temos que aproveitar o conhecimento de muitos para um melhor desenvolvimento da modalidade”, completa Rubio Guerra.

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